Um dia, o menino Pascal depara-se com um balão vermelho. Enquanto brinca com ele, descobre que o balão consegue pensar por si mesmo. Daí, o balão passa a seguir seu "mestre" pelas ruas de Paris e o acompanha até a escola, onde o professor tem uma forte e engraçada reação. No fim, parece que os dois seguirão cada um seu próprio caminho, mas...
Como o filme foi filmado em Paris após a Segunda Guerra Mundial, sua mise-en-scène é bastante escura e cinza e, portanto, dá uma qualidade deprimente ao cenário e ao clima. Em contraste, a cor brilhante do balão atua como um símbolo de esperança e luz dentro do filme. O passeio no balão cluster na cena final também pode ser considerado uma analogia religiosa ou espiritual. Por exemplo, quando o balão é destruído, seu "espírito" vive enquanto é transferido para todos os outros balões da cidade, o que é dito ser uma metáfora de Cristo. Temas de autorrealização e solidão também estão presentes no filme. O tema da inocência é persistente e é um dos principais focos do filme. Através do olhar de uma criança, um mundo cínico se transforma em um quase mágico, destacando o poder da inocência e da imaginação das crianças.
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